terça-feira, 26 de julho de 2011

A REPRESENTAÇÃO DA MEMÓRIA POR MEIO DE GRAVURAS

Em uma dinâmica podemos ser ousados?
Pensando desta forma pensei em trabalhar a subjetividade, a memória e as lembranças utilizando gravuras de revistas populares. Como o auxilio dos textos de Bergson e Halwbachs pude aplicar uma dinâmica de grupo onde trabalhamos a memória e as lembranças.
A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. Desta forma iremos aplicar uma dinâmica de grupos onde pretendemos trabalhar com a memória, pois Segundo a teoria de Bergson e Halwbachs podemos destacar a seguinte passagem:a memória permite a relação do corpo presente com o passado e, interfere no processo atual das representações.O ser humano pode viajar em uma paisagem, em uma figura e em uma gravura e nesta viajem você vai do passado até o momento atual da sua vida. Existe recursos de recuperar e rever nossas memórias e lembranças.
Pela memória, o passado não só vem à tona das águas presentes, misturando-se com as percepções imediatas, com também empurra, “desloca” estas últimas, ocupando o espaço todo da consciência; A memória aparece como força subjetiva ao mesmo tempo profunda e ativa, latente e penetrante, oculta e invasora. Segundo esse argumento, a cada nova história a qual somos apresentados vivemos a sensação do desconhecido. Só podemos dizer que algo é “novo” por sabermos que não pertence a nenhum material retido na memória do sujeito em forma de lembrança. Além disso, nós temos materiais de lembrança latentes. São objetos ou fatos que só são lembrados de forma consciente quando induzidos por fatores externos ou por um esforço interno. Também em seu texto é apontado que o cuidado maior do autor é o de entender as relações entre a conservação do passado e a sua articulação com o presente e a interseção vital existente entre o fenômeno da memória e o da percepção. Sem as lembranças o passado não sobreviveria às gerações futuras e o conhecimento se resumiria ao ato presente. A lembrança é a sobrevivência do passado. No texto de Berson, no entanto, não há uma problematização sobre o sujeito que lembra e muito menos da relação dos sujeitos com as coisas lembradas.
Quando você vai a uma galeria de arte, e quando você ver um quadro, essa obra pode representar várias coisas na sua vida, pois cada ser humano tem uma história, tem suas lembranças e suas memórias.
BEIJOCAS E BOA LEITURA!